III Fórum Nacional de Performance acontece em Salvador de 6 a 9 de
julho e homenageia Léa Garcia e Ruth de Souza
. "As reflexões e propostas para a valorização da dança e teatro
negro tem cenário e palco próprios: o III Fórum Nacional de
Performance Negra que acontecerá em Salvador/BA de 6 a 9 de julho, no
Teatro Vila Velha. O evento deverá reunir cerca de 200 pessoas entre
representantes de Grupos e Companhias negras, pesquisadores e artistas
de todas as regiões do Brasil em torno de objetivos alicerçados em uma
prática artístico-cultural que, nos seus modos de criação e de
reflexão, reafirmem a dimensão dinâmica das matrizes afro-brasileiras.
Nesta terceira edição o evento homenageará as atrizes Léa Garcia e
Ruth de Souza, o ator Zózimo Bubul e o poeta Solano Trindade
(post-mortem). O III Fórum Nacional de Performance Negra é uma
realização conjunta da Cia. dos Comuns (RJ) e do Bando de Teatro
Olodum (BA). A abertura do evento deverá contar com as presenças dos
ministros da Cultura, Juca Ferreira e do Secretário da Promoção da
Igualdade (SEPPIR) Edson Santos; dos presidentes da Fundação Palmares,
Zulu Araújo, e da Funarte, Sérgio Mamberte, além dos secretários da
Identidade e da Diversidade, Américo Córdula, da Cultura do Estado da
Bahia, Márcio Meirelles e da secretária da Igualdade da Bahia, Luiza
Bairros. O evento já se firmou como um referencial do teatro e danças
negras do Brasil, com intenção de promover a criação de políticas
públicas específicas para esse segmento e, neste ano, foram
programadas palestras com Sueli Carneiro (Brasil), Julio Moracen
(Cuba), Paulo Lis (Brasil), e Cleyde Morgan (EUA); oficinas de teatro
como o dramaturgo e ator Ângelo Flávio; com o diretor teatral e
jornalista Luiz Marfuz; de música, com o cantor e compositor Jarbas
Bittencourt; e com o músico ator e diretor artístico Gil Amâncio. As
oficinas de dança ficarão com o bailarino e coreógrafo Zebrinha, com o
professor e bailarino Clyde Margon; sobre figurino com Biza Viana;
iluminação, com Jorginho de Carvalho (precussor da iluminação teatral
no país); sonorização, Filipe Pires; e programação visual, com o
artista plástico Gá. Também foram programas atividades em Grupos de
Trabalho que contribuirão para o intercâmbio dos/as representantes
regionais. Ainda estão previstas no Fórum apresentações e performances
de teatro e dança e manifestações populares de matriz africana. Entre
as apresentações estão: Shire Oba, com direção Fernanda Júlia,
encenada pelo Grupo de Teatro Nata que por meio de um discurso
poético, festeja a magia e os encantos da tradição afro baiana,
presente no culto aos Orixás. a peça Silêncio, dirigida por Hilton
Cobra e encenado pela Cia dos Comuns que questiona a platéia sobre o
que passa pela mente de uma pessoa que durante toda sua existência
sente que a qualquer momento poderá ser vítima do racismo. Silêncio é
o quarto espetáculo do repertório da Cia dos Comuns, responsável pela
encenação de Candaces - A reconstrução do fogo (2003) que recebeu o
Prêmio Shell de Teatro - categoria música, sendo este espetáculo
considerado um dos 10 melhores do ano pela crítica teatral. Receita é
terceiro espetáculo a ser apresentado durante o III Fórum Nacional de
Performance Negra. Receita é um solo com o bailarino Rui Moreira da
Cia Será Quê? – com coreografia Henrique Rodovalho e é um encontro com
a subjetividade do olhar e do movimento."
Pelotense representa dança afro em Salvador
Dança
Pelotense representa dança afro em Salvador
Amaro diz que o momento é de discutir os rumos da cultura
Dança e teatro de origem africana e os rumos da cultura afro são os focos das discussões da 3ª edição do Fórum Nacional de Performance Negra na capital baiana. O evento, realizado pela Cia dos Comuns, do Rio de Janeiro, e pelo Bando de Teatro Olodum, da Bahia, se inicia segunda (6) e vai até quinta-feira. Em meio aos debates estará o coreógrafo pelotense Daniel Amaro, que representa o Estado no evento.
Os organizadores pretendem reunir cerca de 200 pessoas entre representantes de companhias dança e teatro, pesquisadores e artistas de todos os estados do País. A ideia é trocar experiências e discutir políticas culturais ligadas à arte negra no Brasil.
Segundo Amaro, o Fórum surgiu do anseio da classe artística colocar suas dificuldades e discutir para onde a cultura afro vai. “Além de podermos fazer cobranças do Governo para conseguirmos apoio”, acrescenta.
É a terceira vez que o pelotense é convidado. Ele participou de todas as edições do Fórum e, este ano, levará relatórios, fotos e DVDs das cinco mostras de Teatro e Dança de Origem Africana, realizadas em Pelotas entre 2004 e 2008 e do espetáculo Maria, Marias..., da Cia de Dança Daniel Amaro. A Mostra, que terá sua próxima edição no ano que vem, surgiu das reflexões de Amaro sobre a cultura afro no País, depois de participar do 1º Fórum Nacional de Performance Negra.
Ao apresentar os documentos no evento, o coreógrafo pretende demonstrar a verdadeira representatividade que a cultura afro tem no Estado e dismistificar possíveis conceitos que as pessoas possam ter do povo gaúcho devido à colonização dominantemente europeia. “Muitos custaram a acreditar que eu sou gaúcho”, conta.
Por: Larissa Rilho Munhoz – larissa@diariopopular.com.br
Cia. de Dança Afro Daniel Amaro
A Cia. de Dança Afro Daniel Amaro tem o prazer de poder participar
deste evento de tamanha grandeza da cultura afro brasileira e de poder
contar com um cadastro de endereços de Cias. e de grupos de
arte-cênicas , que foram disponibilizado no I Fórum Nacional de
Performance Negra, dando origem ao mais expressivo evento de cultura
negra que é realizado aqui em Pelotas, denominado Mostra de Teatro e
Dança de Origem Africana, sendo possivel traser-mos para o Sul do Sul
do país nomes renomados como Cia. Aérea de Dança - RJ, Grupo de Teatro
Caixa - Preta - POA, Grupo de Dança Contemporânea da UFRJ - RJ, Sera
Quê? - MG e outros que firão nas próximas edições.
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